quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Olimpíadas Escolares Brasileiras

As Olimpíadas Escolares Brasileiras é um torneio realizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) em parceria com os governos estaduais. A primeira etapa é realizada para definir o representante do Estado em cada modalidade. Para isso, são feitas seletivas municipais, regionais e, depois, as finais estaduais onde as escolas concorrem à vaga da etapa nacional. Todos os atletas e times são formados dentro de escolas e competem por elas.

No Espírito Santo, mais de 200 escolas participaram. Dentre elas, 170 públicas e 46 particulares. Foram mais de 17 mil jovens envolvidos no esporte desenvolvendo habilidades sócio-culturais e de cidadania. Sendo afastados das drogas, do crime e tendo sua participação no ambiente escolar incentivada.

Por trás desta competição existem dezenas de servidores públicos imbuídos da responsabilidade de transformar o evento em um espaço seguro e adequado para que as escolas, os estudantes e os professores tenham apenas a preocupação de desempenhar seu papel no esporte. Alimentação, transporte, arbitragem, organização de pessoas e de locais. Tudo dirigido por pessoas que torcem quietas e distantes dos holofotes, mas que vibram com os esforços, com os sucessos e, às vezes, consolam aqueles que choram.

A abrangência dos Jogos serve para dar oportunidade a todos os municípios do Estado. Por isso, a integração entre os municípios também foram uma marca das Olimpíadas desde o começo. Representantes do extremo Norte, como Montanha, e do extremo Sul, com Guaçuí, participaram das disputas, por exemplo.

Alguns sonhos foram alimentados e trajetórias de vidas foram mudadas com esta competição e a projeção que ela gera para empresas, escolas e governos. São vários os atletas que estudam em escolas particulares por meio de bolsas, como os muitos atletas de handebol do Colégio Castro Alves, de Cariacica, campeão no masculino juvenil e no feminino infantil.

Outros, da rede pública de ensino, recebem auxílios de projetos sociais para se manterem no esporte, como no caso dos medalhistas de prata do voleibol masculino, frutos do projeto ‘Marechal Social’, do município de Marechal Floriano.

Os ganhos com o esporte na escola ultrapassam as conquistas de medalhas e geram no Estado, no município, na escola e na família, ideais de respeito às regras e ao próximo. Na derrota se aprende que nem sempre é possível ter aquilo que quer, e na vitória é possível reconhecer que por trás de uma conquista há sempre muito esforço e abdicação.

O esporte celebra a vida. É uma representação em menor escala, mas não menos complexa. Trava lutas internas. Gera crises, superação de limites. Cria amizades entre companheiros de time e entre adversários. Nele existe sempre a certeza de que é possível vencer, de que é possível ser o melhor, chegar a algum lugar.

Aos campeões, as medalhas. Aos vencedores, a certeza de que fizeram o melhor. Parabéns aos atletas, diretores de escolas, servidores públicos e gestores! A união de todos gerou o melhor resultado capixaba em todas as edições das Olimpíadas Escolares!

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