Sem Título VIII - Série Antigos

Sem Título

Nossa! Me sinto tão feio
me olho no espelho e não me vejo
parece estar tudo fora do lugar
olha o meu cabelo
o que será que ela vai achar

Voltei no tempo!
Voltei a me preocupar!
Palavras e gestos querem me confundir
como será que devo agir

Falar, correr, tocar, beijar
afastar, dizer, calar, amar

Passa o tempo... será que passa?
O minuto é o mesmo... está de pirraça
Noite quente... silêncio
Ao longe ouço um som... o vento
novamente penso, lembro
voo de encontro ao meu momento
nada novo, nada velho... só você, e pronto!
Vou tentar dormir... conseguirei?
quem disse que quero dormir? só se for para sonhar com você!
Posso te ligar agora!
Não, já é tarde!
também seria muita bandeira... deixa!
vou dormir...

06/01/2005 às 05h45

Sem Título VII - Série Antigos

Sem Título

Eu não quero falar
eu não quero escrever
não quero: Puta que o pariu!

Eu vi uma sacola vermelha Puma
A marca da Puma é um gato
será que é porque quando você veste Puma
você atrai gatas?

Viu pq eu não quero escrever?
Viu pq eu não quero falar?
Só sai merda
Puta que o pariu!

Gostei dessa...

Eu não gosto de críticas
Eu não gosto de críticas

By Lê (2004)

Sem Título VI - Série Antigos

Sem Título Tem coisas que não fazem sentido ainda que me esforce não consigo entender Ninguém pode dizer que eu não tentei Fiz o melhor que pude. Dei o meu melhor Fui além do esperado. Surpreendi Me entreguei de coração e falei Disse o que sentia, me desarmei. Não tive medo de jogos, pois não joguei Muito mais que presentes, eu me doei Coloquei meu coração em suas mãos e você esmagou Alguns dias passamos juntos. Foram poucos Alguns desses foram intensos. A maioria não Sei que devo ter falhado, mas não vejo onde. Se não gostava de mim, por que não disse antes? Por que esperou que eu acreditasse? Se valho a pena, porque não lutou? Se eu era tudo isso, por que desistiu? Eu não posso tentar por você... Eu não posso falar por você... mas também não posso esperar. (2004)

Sem Título V - Série Antigos

Sem Título Eu não paro de pensar fico tempo todo estonteado, parado, lembrando O tempo todo imaginando, sonhando, pensando O que será que vou fazer quando chegar quando te ver mais uma vez não vou aguentar tua voz no meu ouvido teu corpo, teu beijo minha fraqueza revelada, seu cheiro meu medo, fujo, tento aguentar, suportar algo forte e insistente, não quero parar vai chegando o momento de encontrar materializar o sofrimento que quero amargar cada vez mais perto não quero deixar o pensamento tão forte me deixar levar Eu vou te falar uma coisa para você pensar eu tenho meus instintos mas sei controlar muito coisa envolvida não adianta tentar sua provocação estúpida vai nos separar se você não entende não pode esperar como ovelha desgarrada te mando pastar! Nada vai poder me separar nenhuma força externa pode me enfeitiçar estou coberto pelo sangue que não se pode lavar Não estou sozinho nessa pode apostar Um dia vai ser você que vai mandar aquele velho safado pro campo pastar! Vai pastar bodega velha; nem adianta tentar fui lavado pelo sangue remido de Cristo (2004)

Sem Título IV - Série Antigos

Sem Título

Não adianta fingir
toda vez que paro e penso
todo momento
só eu sei viajo longe,
vejo você fico inquieto,
paro tudo agora
só você

Preciso mudar minha forma de olhar
outra maneira de ver
quero beber água cristalina
me refrescar
olhar o longe
simples
e amar

Não vou mudar se estou correto, certo
me apaixonar assim é tão fácil
quando consigo, sou apático
de longe vejo e não me meto
o sorriso afasta, o beijo espanta
choro só, choro porque quero chorar
voz, som, amor e dom
vou não, paro, ou será que falo?
Calo!
Não vou dizer.
Não vale a pena
eu vou perder,
vou te perder
chega, deu, passou, se fu...

(2003)

Sem título III - Série Antigos

Sem Título

Você veio e ficou
nunca mais foi embora
logo de cara me amou
louca quer toda hora


Que fogo é esse que ela tem?
Que fogo é esse? Ninguém apaga
Que fogo é esse? Já estou queimado
Que fogo é esse? E ela não para

É tão difícil aceitar
entender que posso ser fraco assim
sempre me achei tão seguro
nunca me comportei assim

Basta eu te ver para começar
meu comportamento tão maduro começou a mudar
me sinto inseguro não sei o que falar
Você me deixou mudo só com o olhar

Tenho que fazer alguma coisa
pelo menos tentar dizer que é verdade
que mexe comigo e que não sei o que fazer

Você nem sabe, mas é verdade
te amo mudo, muito, tudo no mundo
é pequeno, só você
é grande

Sem título II - Série Antigos

Sem Título

Há tanto pra se ver
tanta coisa nova pra conhecer
não sei por que nos escondemos
não sei por que não aprendemos

Olhe ao seu redor
o mundo é bem maior
o seu umbigo é só um pedaço ínfimo do infinito

Olhe a natureza
tanta beleza, tanta riqueza
E você que se contenta
com as cores frias sobre a mesa

Seu coração precisa muito mais que televisão
Sentir o cheiro é algo puro que nunca se esquece
Venha conhecer um novo mundo antigo
que possui cheiro e cor e movimento
que possui tato e gosto e som
e som
e som
e som
som.

(2003)

Sem título - Série Antigos

Sem Título

É tão difícil aceitar
entender que posso ser fraco assim
sempre me achei tão seguro
nunca me comportei assim

Baste te ver pra começar
meu comportamento maduro a mudar
me sinto inseguro, não consigo falar
fiquei mudo só com seu olhar

Sem muito esforço você conquistou
meu coração é seu, meu amor
Só penso em você a todo tempo
preciso te falar meu sentimento

Tenho que fazer alguma coisa
ao menos tentar dizer
que é verdade que mexe comigo
e que não sei o que fazer

Seu sorriso me encantou
Seu olhar me enfeitiçou
Seu jeito me enlouqueceu
Meu corpo todo é seu.

(2002-2004)

Tesouros (?)

Encontrei uma série de textos antigos guardados em uma pasta. Textos que escrevi ainda adolescente, enquanto ainda estudava no Mackenzie Brasília; e também textos de quando cursava Direito no IESB. Faz tempo. Vou publicá-los. Alguns são bem legais, outros valem pelo menos pela digitalização. Não sejam tão criteriosos. Nessa época eu tinha uma bandinha pop e musicava alguns deles. Por isso alguns têm a estrutura excessivamente rimada. Enfim, espero que alguns de vocês curtam e possa criticá-los, pois eu, inebriado pela nostalgia, sou completamente incapaz de julgá-los.