sexta-feira, 30 de julho de 2010

Você acredita em hipnose?

FECHE OS OLHOS. IMAGINE VOCÊS DOIS JUNTOS. DE NOVO.

FECHE OS OLHOS.

LEMBRE-SE DO SOM DA VOZ. RELEMBRE O JEITO DE OLHAR, O TOQUE MACIO DA PELE, O SORRISO.

A DISTÂNCIA FAZ ISSO MESMO. TEIMA EM QUERER APAGAR. MAS A CADA TIC TAC DO TEMPO O QUE É ESPECIAL SE TORNA MAIS FORTE

É COMO O ROSTO MOLHADO DO BEIJO QUE NO SOPRO DO VENTO REVIVE O MOMENTO.

SERÁ SUAVE COMO A BRISA, CONSTANTE COMO A TORMENTA,
ENFURECIDO E APAIXONADO COMO O TORNADO?

FECHE OS OLHOS

AGORA OS ABRA

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pingado

Caso Bruno: Pô, sou só eu ou tem mais gente por aí que pensa assim? Acho muito errado liquidar um cara antes de um processo ser julgado. Ainda mais se o acusam de assassinato sem um corpo. Parece tudo muito provável, eu sei. Mas alguém aí já foi vítima de uma injustiça? Coisas pequenas mas que fazem o maior sentido podem ser tão falsas como as grandes. E pelo jeito que a coisa vai é bem provável que ele seja inocentado por falta de provas. E aí? Na boa, com esse massacre público, espero que a Eliza esteja viva. Só assim o Bruno vai poder viver.

Caso Massa:
Não consigo colocar na minha cabeça que automobilismo é um esporte de escuderias. Para mim, são pilotos disputando de melhor do mundo. Em seguida, as equipes aparecem numa disputa, para mim, secundária – diria até sem importância. Baseado nisso, acho deprimente um atleta abdicar do êxito em nome da equipe. Qual é? Não tinha assistido a uma corrida este ano. Daqui da África, faço meu almoço, sento na frente da TV, vibro com a largada, acompanho a corrida tentando entender os comentários em inglês, me seguro para ir ao banheiro, resolvo ir, quando volto, o Massa está em segundo. Depois descubro que ele “Barrichelou”. Quando eu vou ver a F1 novamente? Sei lá... não interessa.

Zico no comando:
O galinho. A lenda que eu não vi jogar. É a bola da vez no Mengão. Não que um dia tenha deixado de ser, mas voltou a casa. Encontrou uma bagunça e essa mesma bagunça numa rebeldia típica e própria pretende levantar poeira para tentar derrubá-lo. Não acho que terão sucesso, mas é muito mais fácil destruir do que construir. E, no caso do Fla, ‘inimigos a gente tem em casa’. Infelizmente, aos bandos. Recentemente O cara foi ao Bem, Amigos! e à Veja. Lá, passou o recado. Ele está por dentro. Sabe o que estão tramando. Fica o alerta para a torcida: não entrem na onda; não ecoem o grito; não sejam massa de manobra de empresários, agentes e dirigentes sanguessugas. Como bem disse o Lúcio de Castro da ESPN, se existe alguém que está pensando nos interesses do Clube de Regatas Flamengo esse cara é O cara.

Santos e Vitória: Daqui da Cidade do Cabo, por meio da TVbrazuca, assisti ao primeiro jogo da final da Copa do Brasil e pude constatar o que todo mundo já sabe: esse moleques jogam bola pra cacete! Rápidos, inteligentes e precisos. Fazem tudo parecer mais fácil. Tinha vistos os jogos da final do paulistinha e gostado bastante, mas ontem eles foram melhores. Poderiam ter ganho de 6. Ganharam de 2. Achei muito inteligente o Dorival Jr. tirar o Ganso e colocar o Marquinhos. Na hora falei: “Esse cara tem o time na mão”. A meninada enlouquecia, mas perdia muitos gols. Colocou outros de qualidade para empurrar a bichinha pra dentro. O Marquinhos, que não quis ir pro Mengão pra ser reserva do Pet, ainda empurrou de forma bonita numa cobrança de falta. Não achei falha do goleiro como sugeriu nosso Capacete. Mérito dele. Antes, o Neymar fez o gol de peito. Menino maluco como foi comprovado na cobrança do pênalti. Pra mim tem que ser assim. Brasileiro não pratica futebol, joga bola.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma letra após a outra

Uma folha de papel em branco me desafia. Serei genial? Será que vou preenchê-la? Ou os meus medos vão se confirmar? Afinal, eu não sou lá essas coisas. Sou só mais um. Têm tantos por aí melhores. Há mais tempo digitando laudas. Desfilando sinônimos. Criando letra após letra um ritmo que cativa. Não sou assim tão bom. Acho que nem bom sou. Mas sou corajoso. Continuo a escrever. Paro. Penso em reler. Não. Melhor continuar. Deixar o cérebro fluir. Ouço uma música. Começo a dançar. Perco a linha do que estava escrevendo. Quero reler. Não. Nada de insegurança. É só um texto. Nem sei se vou publicar. Se alguém vai ler. Taí. Boa. Será que publico? A janelinha do MSN tá piscando. Mas eu tô ocupado. Xi. Nem o status eu mudei lá. É difícil não reparar nesse laranja piscando ali... Opa. E o texto? Sim. Acho que se continuar assim pode até ficar legal. Algo meio que psicografado. Por que o Word corrige os tás e tôs? Que coisa mais chata isso. Mudei a letra. Saí da Times e vim pra Arial. Ocupa mais espaço e é mais bonitinha também. Uma coisa que me dá nos nervos é esse parágrafo desalinhado à esquerda. Pronto. Arrumei. Melhor. Bem melhor. Escrever é legal. Sei lá. Faz a gente até parecer inteligente. Minha mãe com certeza iria gostar de ler. Talvez ela leia. Um dia. Ou não. Travei. Quase começo a falar da minha mãe. Mas não é esse o foco. Até que ela mere... N-ã-o é e-s-s-e o f-o-c-o. Estou escrevendo sobre escrever. Ideias que fluem. Que desaparecem. Texto que migra daí perde a coerência. Mas se é para escrever sobre escrever que eu escreva sem pudor. Aliás, é sempre a melhor forma de escrever. Pega e escreve. Comece. Não pare. Não perca o embalo com correções. Nem as mais óbvias. Depois, quem sabe, você corrige. Deixa pra lá. Nem sempre é a forma. Nem sempre é o conteúdo. Nem sempre é o sentimento. Nem tudo é poesia. Nem tudo é obra-prima. Com ou sem hífen? O Word não corrigiu. Eu não vou checar. Pelo menos, não agora. A janela continua laranja, mas os caracteres tão que tão. Xi. Confusão essa do tão de estão com o tão de muito, heim? Ah, corretor ortográfico da Microsoft! Você desconhece o heim? Brincadeira, heim? Lembrei do Neto. (Essa seria a hora de usar um rs ou kkkkk, mas também não dá para esculhambar tanto assim, né? Ou dá? – poutz, até o né? E o poutz também?) É... Pelo visto eu não sei escrever. Mas quem sabe? A Dad sabe. Curto o blog dela. Dicas e mais dicas. Bacana. Acho que ela não gostaria desse bacana por aqui. Mas existem tão mais acertos a serem feitos. Olha o tão aí. Sem contração agora. Ainda bem que eu fui criado nessa língua. Português não é fácil, filho! Tem que ralar para inculcar. Há! Ficou legal essa frase. Frases de efeito são sempre marcantes num texto, mas é preciso muito cuidado: o brega está sempre na esquina. Pronto para tomar de assalto e ensurdecer o leitor. Tipo um tiro de canhão. Pode espantar todos os pássaros e a natureza pode se esconder. O melhor é ser poeta. Brincar com as palavras com liberdade. Insinuando. Escondendo. Mostrando. Só um pouquinho. Deixar o leitor participar da história é sempre uma boa. Como a famosa Capitu. Quem é? Sei lá. Para que dizer tudo? As pessoas não dizem tudo na vida. Ainda bem. O mistério ainda é a mãe da curiosidade. Olha a frase de efeito aí! Queria poder mandar uma risadinha-tipo-web. Posso? Estou em dúvida. Ou seria na dúvida. Pai dos burros?! Não agora. Ah. Eu uso o Google. Parei com o dicionário. Online tem sempre uns fóruns que debatem a ortografia e a gramática. Eu acho mais válido aprender lá, pois sempre gera dúvidas. E a dúvida é a mãe do aprendizado. Ou seria o erro? O erro é masculino. Fica como o pai. Pronto. Em menos de dez minutos consegui preencher uma lauda. Foi divertido. Até mais.